O Dia Mundial do Urbanismo é comemorado em 08 de novembro. Esta
comemoração acontece através de exposições, artigos, conferências, seminários,
fóruns, etc. onde se discutem temas relacionados ao Urbanismo e à questão
urbana. Esta data comemorativa foi decretada pela Organización Internacional
Del dia Mundial del Urbanismo, fundada em 1949 , em Buenos Aires – Argentina,
pelo professor Carlos Maria Della Paolera, da Universidade de Buenos Aires.
A iniciativa de se promover esta data para discutir o Urbanismo
e os problemas urbanos se deu em razão de um clima de discussão teórica sobre o
Urbanismo enquanto área do conhecimento e acerca das técnicas ou modelos que
serviriam como princípios em todo o mundo, pois já aconteciam eventos de
discussão como os CIAM´S – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, além
dos CIRPAC e outros eventos na época que tinham este objetivo.
O símbolo, ou emblema, que representa este dia, foi desenhado
pelo mesmo criador da data comemorativa em 1934, e simboliza uma trilogia de
elementos naturais essenciais à vida humana : o sol (representado em amarelo),
a vegetação (representada em verde) e o ar (em azul). Nota-se então uma
preocupação com o equilíbrio entre o meio natural e o meio antrópico
(urbanizado) nas grandes cidades, numa tentativa de se promover uma maior
proporção de espaços livres (verdes), em harmonia com o ambiente construído.
No entanto, esta foi uma época em que se ressaltavam as
premissas do Urbanismo Moderno, da cidade funcional, em que as atividades são
divididas por zonas pré-definidas,sem a possibilidade de coexistência das
mesmas, conforme é defendido na Carta de Atenas. A Carta de Atenas é resultado
de um CIAM, que aconteceu nesta cidade grega, em 1933, coordenado pelo
Arquiteto Le Corbusier, que ficou famoso por difundir estas idéias, como
conjunto de princípios do Urbanismo, em várias partes do mundo.
Mais tarde estas
idéias viriam a ser contestadas e discutidas no meio técnico-científico, pois
não existiria um modelo pré-definido para intervir numa cidade e planejá-la nem
funções rígidas (que não permitissem, de maneira alguma a coexistência de
alguns usos do solo), apesar de a Carta de Atenas ser, até hoje, um referência
fundamenta quanto à teoria do urbanismo. A Carta
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